- E quanto a 2012?
- Eu diria que foi um daqueles anos que marcam.
- Eu diria que foi um daqueles anos que marcam.
- Foi bonito.
- Sim... Primeiro a alegria e o alívio de quem alcança uma meta. Depois, outros planos concretizados. Então, as mudanças, as distâncias, os desafios; os desertos e beleza que neles encontramos mais tarde. Além, é claro, da consagração de um amor que resiste às ausências e se renova, sempre imprevisível como uma criança travessa, que, no fim, inevitavelmente encanta com seu sorriso pueril.
- Foi tudo isso?
- Foi mais. Este ano que passou foi como decifrar as nuvens. Ganhando formas inesperadas, maravilhou com cada nova surpresa, para a qual eu apontava o indicador sorrindo, descobrindo a novidade, quando, sem mais, surgia mais outra forma, outro quadro igualmente fascinante. É. O ano de 2012 foi, assim, um contemplar de nuvens.
- Que graça!
- Foi tudo graça mesmo, na dupla acepção da palavra: algo que fez sorrir e um dom divino - um feliz presente.